O seu avô tem um talento gigante para lidar com crianças e isso se aplica também a bebês. Coisas que nós achávamos que eram difíceis ele veio mostrar pra gente como fazer só te dando carinho e te observando atentamente. É muito bacana ficar por perto e observar vocês dois interagindo. Deixa eu te contar mais um pouco de uns exemplos:
Tem uma cadeirinha que fica no nosso carro e onde, em teoria, você teria que estar com cintos afivelados toda vez que o carro estivesse andando. Ultimamente, você prefere andar de carro puxando o cabelo de quem está no banco da frente ou então brincando com as luzes internas que ficam bem perto do teto do carro. O vovô nos ajudou a entender que a sua implicância com a cadeirinha não tem a ver com a cadeira em si, mas com o fato de que a gente te põe lá e te deixa sozinho, esperando que você fique quietinho só porque está no carro. Já ele, te põe lá e fica bem pertinho de você, te mostrando as coisas na rua e brincando com você, mordendo o seu pezinho, fazendo cócegas na sua barriga. De repente, você decide que com ele ao seu lado a cadeirinha é um lugar legal. Você chegou a dormir nela duas vezes durante o carnaval! O papai até tentou ensaiar copiar o vovô, com sucesso limitado por enquanto, mas teremos muitas horas de carro juntos ainda :-)
Estimular você a brincar sozinho é outra coisa que o vovô faz bem demais. Ele te põe no meio de um monte de brinquedos e te estimula a interagir com eles. Você fica fazendo isso por mais de uma hora. Eu e sua mãe tínhamos a impressão de que você exigia atenção ininterrupta para poder brincar e ficar feliz. Ele nos fez entender que isso era mais um hábito criado por nós (e, claro, estimulado por você) do que uma exigência sua (sim, você já tem algumas exigências nessa idade. Nós só concluímos que essa não é uma delas...)
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