quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval com vovô, vovó, tio Dennis e tia Anne!

Oi, filho! Te escrevo na sua primeira quarta-feira de cinzas! O vovô Geraldo e a vovó Lúcia acabaram de se despedir, partindo para Caldas Novas. O tio Dennis e a tia Anne, que também vieram visitar a gente, já se foram ontem à tarde.  Fiquei feliz demais com as visitas todas! Foram várias histórias boas, mas deixa eu me concentrar em uma que você deve gostar especialmente de ler no futuro: você com o seu avô.
O seu avô tem um talento gigante para lidar com crianças e isso se aplica também a bebês. Coisas que nós achávamos que eram difíceis ele veio mostrar pra gente como fazer só te dando carinho e te observando atentamente. É muito bacana ficar por perto e observar vocês dois interagindo. Deixa eu te contar mais um pouco de uns exemplos:
Tem uma cadeirinha que fica no nosso carro e onde, em teoria, você teria que estar com cintos afivelados toda vez que o carro estivesse andando. Ultimamente, você prefere andar de carro puxando o cabelo de quem está no banco da frente ou então brincando com as luzes internas que ficam bem perto do teto do carro. O vovô nos ajudou a entender que a sua implicância com a cadeirinha não tem a ver com a cadeira em si, mas com o fato de que a gente te põe lá e te deixa sozinho, esperando que você fique quietinho só porque está no carro. Já ele, te põe lá e fica bem pertinho de você, te mostrando as coisas na rua e brincando com você, mordendo o seu pezinho, fazendo cócegas na sua barriga. De repente, você decide que com ele ao seu lado a cadeirinha é um lugar legal. Você chegou a dormir nela duas vezes durante o carnaval! O papai até tentou ensaiar copiar o vovô, com sucesso limitado por enquanto, mas teremos muitas horas de carro juntos ainda :-)
Estimular você a brincar sozinho é outra coisa que o vovô faz bem demais. Ele te põe no meio de um monte de brinquedos e te estimula a interagir com eles. Você fica fazendo isso por mais de uma hora. Eu e sua mãe tínhamos a impressão de que você exigia atenção ininterrupta para poder brincar e ficar feliz. Ele nos fez entender que isso era mais um hábito criado por nós (e, claro, estimulado por você) do que uma exigência sua (sim, você já tem algumas exigências nessa idade. Nós só concluímos que essa não é uma delas...)




Acho que esse talento do seu avô vem de uma sensibilidade forte e de uma decisão de ter dar todo o tempo do mundo enquanto ele está com você. Depois dos primeiros dias você estava *muito* colado no seu avô, adorando encontrá-lo pela manhã e tê-lo por perto o tempo todo. Ele saiu daqui com a promessa de que na próxima visita vai conseguir brincar com você até que você adormeça sozinho, sem precisar ter alguém te ninando para isso. Tomara que essa próxima visita venha logo ;-)

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